
Memória Infinita constitui uma escultura configurada como um arquivo. Nesta obra, Vasco Araújo tem depositado um álbum fotográfico de 1946, do Congo Belga, o qual contém imagens associadas à colonização. Enquadrando-se numa das linhas de trabalho da prática artística internacional, a peça denuncia, do ponto de vista conceptual e formal, a superioridade epistemológica europeia, a sua aspiração totalitária e a globalização do seu modo universal de pensar. Abordando as condições históricas e geopolíticas da produção e controlo do conhecimento, habitualmente silenciadas, Araújo confronta-nos com uma complexa estratégia político-visual que contribui para objetivar o seu reconhecimento, nacional e internacional, no território da arte contemporânea. [CAAC 2019]
Exposições individuais
2016: Decolonial Desires – Vasco Araújo, Autograph ABP, Londres, Reino Unido
Exposições coletivas
2021: Memórias Futuras: Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, Museu Ibérico de Arqueologia e Arte, Abrantes, Portugal
2022: PORQUÊ? — A arte contemporânea em diálogo com o pensamento de José Saramago, Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa, Portugal
2024: PORQUÊ? — A arte contemporânea em diálogo com o pensamento de José Saramago, Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, Portugal