«DARK SAFARI» inaugura novo ciclo de exposições no Museu do Côa e no Centro Cultural de V. N. de Foz Côa

Publicado a 9 Fevereiro 2023
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Kiluanji Kia Henda, In the Days of a Dark Safari #1, 2017. Cortesia do Artista

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, inaugurou no dia 17 de fevereiro, a exposição «Dark Safari – Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado» no Museu do Côa e no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa. A mostra, com curadoria de Sara & André e de Manuel João Vieira, integra mais de 40 obras de autores nacionais e internacionais, apresentadas em dois espaços de 18 de fevereiro a 30 de julho de 2023.

Inauguração da exposição Dark Safari, no Museu do Côa e no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa. Fotografia: Arlindo Homem / DGPC

Resultante de uma parceria entre a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), a Fundação Côa Parque e o Município de Vila Nova de Foz Côa, esta exposição dá início a um programa de circulação da CACE por todo o território nacional, no quadro de uma estratégia de descentralização da arte contemporânea que envolverá instituições públicas e privadas.

Dark Safari coloca peças do acervo da CACE em diálogo com as gravuras rupestres do Vale do Côa, questionando abertamente conceitos como “artista”, “território” e “paisagem”. O resultado é um “excêntrico safari”, tendo como referência a obra do artista angolano Kiluanji Kia Henda.

Exposição Dark Safari, no Museu do Côa e no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa. Fotografia: Arlindo Homem / DGPC

Para o ministro da Cultura, “é simbólico que a primeira mostra da CACE aconteça em Foz Côa, um território de baixa densidade, distante das áreas metropolitanas, com uma paisagem profundamente marcada pelas primeiras manifestações artísticas do Homem, de certa forma ‘berço’ do que hoje apelidamos de arte pública”.

Esta exposição reflete “o grande investimento do Governo na Arte Contemporânea, materializado na criação da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC), com uma linha de apoio em 2023 de dois milhões de euros, e também na política de aquisições e programação associada à CACE, cujo orçamento ascende este ano a um milhão de euros”, afirma Pedro Adão e Silva.

Com obras de: A.R. Penk, Ana Cardoso, Ana Manso, Ana Pérez-Quiroga, André Cepeda, Andy Warhol, Armanda Duarte, Bruno Pacheco, Catarina Botelho, Diogo Bolota, Eduardo Matos, Fernão Cruz, Francisca Carvalho, Gabriel Abrantes, Gonçalo Barreiros, Gustavo Sumpta, Helena Almeida, Hugo Canoilas, Jimmie Durham, João Fonte Santa, Joaquim Rodrigo, Jorge Queiroz, José Luís Neto, Kiluanji Kia Henda, Luís Lázaro Matos, Maria José Oliveira, Mariana Gomes, Mário Cesariny, Mattia Denisse, Nikias Skapinakis, On Kawara, Patrícia Garrido, Pedro A.H. Paixão, Pedro Sousa Vieira, Pizz Buin, Renato Ferrão, Rui Calçada Bastos, Sara Bichão, Susana Gaudêncio, Tiago Alexandre, Tiago Baptista, Vanda Madureira.

Folha de sala da exposição “Dark Safari” em Língua Gestual Portuguesa com legendas – YouTube