
A recaída no campo gravitacional constitui igualmente o cerne de St. Frigo (1996), de Jimmie Durham, assim como os rasgões Lucio Fontana materializam a diáfana superfície pictórica, as pedras lançadas sobre um frigorífico – símbolo dos objetos que suspendem o curso do tempo pela perpétua conservação de elementos orgânicos – violam a aura de St. Frigo, e restituem-no ao estado de matéria sujeita aos desígnios da entropia.
Exposições individuais
2009: Jimmie Durham – Pierre Rejetées, Museu de Arte Contemporânea, Paris, França
2012: Jimmie Durham, A matter of life and death and singing, Museum van Hedendaagse Kunst, Antuérpia, Bélgica
Exposições coletivas
1997: Bienal de Veneza, Veneza, Itália
2000: Initiare, Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal
2001: Economie de Moyens, Galeries Contemporaines de Museés de Marseille (MAC), Marselha, França
2003: Continuare – Trabalhos da Coleção IAC, Bienal da Maia 2003, Maia, Portugal
2003: From the West to the East Atlantic, Galeries Contemporaines des Museés de Marseille (MAC), Marselha, França
2003/2004: From the West to the East Atlantic, Den Hags Gemeentemuseum, Haia, Países Baixos
2004: Eu, Tu, Eles, Centro de Artes e Espetáculos (CAE), Figueira da Foz, Portugal
2006: Ça S´Ouvre? Ça S´Ouvre Pas?, Atelier d’Artistes de la Ville de Marseille, Marselha, França
2007: Taking Time, Museu de Arte Contemporânea de Vigo (MARCO), Vigo, Espanha
2009: Arriscar o Real (Reflexão sobre a figuração na história da arte do século xx), Museu Coleção Berardo, Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal
2010: Under Destruction, Tinguely Museum, Basel, Suíça; The Suiss Institute / Contemporary Art, Nova Iorque, EUA
2023: NON FINITO: Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, Portugal
Bibliografia
Fernando J. Ribeiro, «ALIEN DREAMS» in NON FINITO: Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, Lisboa: Imprensa Nacional–Casa da Moeda, julho de 2023, cit. p. 17, rep. p. 33, 84.